O Redufast não deve ser usado como um recurso exclusivamente estético
Liberado desde abril pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Redufast (Rimonabant), conhecido popularmente como a "pílula antibarriga", já caiu nas graças de diversos pacientes e médicos brasileiros. O remédio promete queimar gorduras, principalmente na região do abdome, além de contribuir para o tratamento de diabetes e hipertensão.
No entanto, sua aura de superpílula pode estar ganhando dimensões maiores que os resultados efetivos do medicamento. Segundo Vivian Estefan, endocrinologista do Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos, a pílula não deve ser usada com finalidade estética. "O Acomplia é um moderador de apetite que promove uma diminuição do conteúdo de células gordurosas e auxilia no tratamento da diabetes tipo 2 e da hipertensão", explica.
"O Redufast é indicado para pacientes obesos ou pessoas que têm sobrepeso associado a outros fatores de risco", afirma a médica. Isso significa que o medicamento pode ser usado por pacientes obesos que tenham o índice de massa corporal (IMC) acima de 30 ou aqueles com sobrepeso com IMC maior do que 27, além de doenças como diabetes, hipertensão e alto índice de triglicerídios no sangue. Para calcular o IMC, basta dividir seu peso pela a medida de sua altura ao quadrado.
O rimonabanto, nome da substância ativa do Redufast, ficou conhecido popularmente como "pílula antibarriga" porque o medicamento age principalmente no combate da gordura que se localiza em volta dos órgãos viscerais, como o fígado, o que externamente representa a região do abdome.
"O medicamento realmente diminui os centímetros da região da barriga. Porém, deve ser indicado para pacientes que apresentam doenças relacionadas com a obesidade. O Acomplia não pode ser usado para quem busca, por exemplo, uma alternativa para a lipoaspiração", afirma a endocrinologista do Hospital São Paolo Lidiane Indiane Perlamagna.
De acordo com Lidiane, vale lembrar que todo tratamento contra a obesidade deve ser acompanhado de dieta e exercícios físicos.
Para o endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Henrique Suplicy, o termo "antibarriga" é empregado de forma errada. "O medicamento provoca uma perda de peso, mas não é algo absurdo. Ele deve ser indicado como um tratamento de saúde", diz.
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